PF faz operação em Minas para investigar quadrilha de fraudadores do INSS

PF faz operação em Minas para investigar quadrilha de fraudadores do INSS

A operação foi deflagrada nesta quarta-feira em quatro cidades do interior de Minas, alcançando também Porto Seguro, na Bahia.

A Polícia Federal e a Previdência Social deflagraram nesta quarta-feira a terceira fase da Operação Nenhures que investiga uma quadrilha de fraudadores do INSS. Foram cumpridos 10 mandados judiciais de prisão preventiva, quatro mandados judiciais de condução coercitiva e doze mandados judiciais de busca e apreensão nas cidades mineiras de Betim, Contagem, Almenara e Palmópolis, além de Porto Seguro, na Bahia. A Polícia Federal ainda não revelou a identidade dos envolvidos ou o prejuízo causado aos cofres públicos, o que deverá acontecer ainda hoje durante coletiva à imprensa de policiais federais envolvidos na operação.

De acordo com a Polícia Federal, a quadrilha investigada falsificava certidões de nascimento e óbito, além de documentos de identidade para obter, em sua maioria, benefícios de pensão por morte. Como consequência, os policiais passaram a monitorar processos de obtenção de tais benefícios.

Início das investigações

Na fase inicial da Operação, em agosto de 2015, foram realizadas ações que possibilitaram a prisão em flagrante de cinco pessoas em Mariana e Viçosa, ambas localizada em Minas Gerais. A Polícia Federal informou que a ação impediu saques que somariam cerca de R$ 70 mil.

Em outubro do ano passado, foram cumpridos um mandado judicial de prisão preventiva e três de busca e apreensão nas cidades mineiras de Teófilo Otoni e Almenara, todos em desfavor de indivíduo que seria o responsável pela organização da quadrilha. A continuidade dos trabalhos investigativos possibilitou a identificação de outros integrantes do grupo, que foram presos hoje e serão autuados pela prática dos crimes de estelionato qualificado e de formação de quadrilha. Se somadas, as penas para tais crimes podem ultrapassar 10 anos de prisão.

A Previdência Social calculou que a quadrilha teria causado um prejuízo de 6 milhões e meio de reais em fraudes a benefícios previdenciários nas três fases da Operação. Em relação a pagamentos futuros evitados, a economia aos cofres públicos chegaria a mais de 10 milhões de reais.

(Estado de Minas)



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