Pimentel diz que decisão coloca em risco escolha de governantes

Pimentel diz que decisão coloca em risco escolha de governantes

PIMENTEL – “Garantir o cumprimento do mandato conferido pelas urnas é compromisso prioritário dos que prezam a democracia no Brasil”
PIMENTEL – “Garantir o cumprimento do mandato conferido pelas urnas é compromisso prioritário dos que prezam a democracia no Brasil”

O governador de Minas, Fernando Pimentel, manifestou, por meio de nota, seu repúdio e indignação à cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff sem que tenha se configurado, de fato, qualquer crime de responsabilidade.

“O desfecho do processo, com o afastamento da Presidenta, coloca em risco o direito sagrado dos brasileiros, de escolher seus governantes pelo voto livre e direto, direito pelo qual tantos lutaram com sacrifício da liberdade e da própria vida”, enfatizou a nota.

Pimentel reiterou também sua solidariedade e admiração por Dilma Rousseff. “A história saberá julgar os personagens dessa página triste que hoje passamos. Que as lições desse momento nos sirvam a todos, na construção de um país justo, livre e soberano”, acrescenta a nota.

Recuperar a economia
O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), disse, via twiter, que a democracia “é feita de discordâncias” e que o Brasil escreveu “mais um capítulo de sua história”. Ele é colega de partido de Temer.

“O momento pede serenidade e o país precisa de todos nós para encontrar novos caminhos. A prioridade agora é recuperar a economia, a autoestima e a credibilidade do Brasil”, afirmou Sartori por meio do microblog.

Sartori ainda disse que o presidente Temer “tem dado sinais de que governará com diálogo e articulação” e convocou os gaúchos a “contribuir para a construção deste novo momento”.

Ajuda federal
Imerso numa crise financeira que se agravou desde o ano passado, o Rio Grande do Sul tem manifestado constantemente a necessidade de contar com a ajuda do governo federal para sair do buraco.

Além de se beneficiar com o projeto de renegociação das dívidas estaduais com a União (que foi aprovado na Câmara e segue para o Senado), o governo de Sartori também tem recorrido ao Planalto para outras negociações, aproveitando a influência do ministro da Casa Civil, o gaúcho Eliseu Padilha.

Semana passada, por exemplo – após o assassinato de uma mulher que ia buscar o filho no colégio em Porto Alegre evidenciar uma crise na área de segurança pública no Estado e provocar comoção no Estado –, o governador foi recebido às pressas por Temer em Brasília e conseguiu acordar o deslocamento de 150 agentes da Força de Segurança Nacional para a capital gaúcha.

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