Polícia Civil afirma: “Não há qualquer envolvimento do prefeito Daniel Sucupira na ‘Operação Doce Amargo’”

Polícia Civil afirma: “Não há qualquer envolvimento do prefeito Daniel Sucupira na ‘Operação Doce Amargo’”

O prefeito Daniel Sucupira (foto: SANTHAR/minasreporter.com)

— Da Redação

Na última terça-feira (06/02) a Polícia Civil em Teófilo Otoni deflagrou uma operação denominada “Doce Amargo”, que cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na cidade para apurar “supostas” irregularidades em uma licitação promovida pelo Município para a compra de guloseimas.

Os mandados foram cumpridos em empresas e, inclusive, na sede da Prefeitura — de onde foi levado um computador do Setor de Licitações para perícia e análise —, o que foi o bastante para começar uma enorme onda de “boataria” na cidade, muitos desses boatos tentando atribuir algum tipo de culpa ao prefeito Daniel Sucupira, embora toda a operação estivesse protegida por segredo de justiça.

Diante do enorme disse-me-disse que se formou em toda a cidade, a própria cúpula da Polícia Civil, provavelmente incomodada com toda a boataria, emitiu uma nota à imprensa na sexta-feira (09/02) deixando claro que em momento algum o prefeito Daniel Sucupira, ou a Prefeitura, institucionalmente, foram alvos de investigação.

A operação, segundo a nota, mirou em dois servidores municipais, cujos nomes ainda não foram divulgados, e até a apreensão do computador só ocorreu por ser usado por esses dois servidores para, de acordo com a nota da Polícia Civil, ajudar um empresário da cidade, também ainda não identificado, a fraudar o caráter competitivo do processo licitatório.

A nota da Polícia Civil, isentando tanto o prefeito quanto a Prefeitura, segue em azul:

POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS

15º DEPARTAMENTO DE TEÓFILO OTONI-MG

NOTA À IMPRENSA

A Polícia Civil de Minas Gerais, nesta data concluiu o inquérito policial que ensejou a “OPERAÇÃO DOCE AMARGO” com o indiciamento de dois servidores municipais e o proprietário de uma empresa ganhadora do processo de licitação de guloseimas.

O inquérito policial tramitou em segredo de justiça diante da necessidade na colheita dos elementos de prova para o êxito das investigações, cujos trabalhos de polícia judiciária foram pautados no compromisso com o interesse público, eficiência, qualidade, imparcialidade, transparência e efetividade dos serviços, característica peculiar da Polícia Civil.

A investigação concluiu que a Prefeitura Municipal foi vítima de um esquema ardil envolvendo dois servidores que, mediante ajuste com um empresário, fraudaram o caráter competitivo de um procedimento licitatório, com o intuito de obter vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação de guloseimas.

Durante as investigações o Chefe do Executivo do Município de Teófilo Otoni forneceu documentos e informações que foram solicitados pela Polícia Judiciária, contribuindo com as investigações.

Há de se repisar que a Prefeitura ou o Chefe do Executivo do Município de Teófilo não foram objeto de investigação.

A busca e apreensão de um computador da Prefeitura foi necessária para a completa e eficaz elucidação dos fatos, tendo em vista as formas sofisticadas operadas por métodos criminosos altamente eficazes, aptos a conferir aparência de legalidade e viabilizar fraudes.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
Departamento e 1ª Delegacia Regional de Teófilo Otoni/MG
(33) 3529-3732



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