— Da Redação

A Polícia Civil executou na tarde de ontem (04/06) uma ordem de prisão em desfavor do empresário teófilo-otonense Clélio Gonçalves Gosling, mais conhecido como Pelé, ex-diretor da antiga empresa Serra Lima Turismo, além de outros negócios que o mesmo já dirigiu na cidade. Uma vez que o mandado de prisão foi emitido por um juiz da Justiça Federal da 1ª Região, o empresário foi colocado sob custódia da Polícia Federal, de Governador Valadares.

De acordo com o documento do mandado, a pena consiste em 6 (seis) anos de reclusão em “regime semiaberto” e mais 20 (vinte) dias de multa, e é bom frisar que à pena ainda cabe recurso.

Casos recorrentes
Um advogado ouvido pelo minasreporter.com explicou que prisões como esta estão ocorrendo em todo o Brasil e estão sendo chamadas de “efeito Lula”. O termo sugere que, uma vez que o STF autorizou a execução de pena para pessoas que foram condenadas em 2ª instância, milhares de réus vêm sendo presos, assim como ocorreu com o ex-presidente Lula, mesmo ainda tendo, em tese, duas instâncias legais para apresentarem recursos.

Atividades empresariais
Ao contrário do que algumas pessoas têm feito circular nas redes sociais, o empresário foi “acusado” de crime contra o sistema financeiro, mas o processo ainda tramita na Justiça onde há ainda outras duas instâncias recursais. Que fique claro: Esta prisão não tem nenhuma relação com a passagem do empresário pela presidência do Diretório municipal do PSDB de Teófilo Otoni, ou com as suas atividades à frente da Secretaria Municipal de Integração Regional Trabalho e Renda (SEMIRTE).

(Por David Ribeiro Jr.)