— Por David Ribeiro Jr.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Teófilo Otoni, Ricardo Bastos Peres, o Ricardo da Emex, em recente entrevista que concedeu ao radialista Aníbal Gonçalves, apresentador do programa “Encontro Marcado”, da Rádio 98 FM, disse que não pretende disputar a Prefeitura no ano que vem (2020).
Histórico
Em 2012, quando acabara de assumir a Associação Comercial, Ricardo foi convidado a se filiar ao Partido dos Trabalhadores (PT) e teve o seu nome aprovado na convenção da sigla para disputar a Prefeitura naquele ano — Na ocasião, ficou em segundo lugar com quase 28 mil votos.
Atualmente, o empresário diz que o seu foco neste momento é tocar os seus negócios e, à frente da Associação Comercial, lutar pelo estímulo à atividade industrial em nossa cidade.
Na mesma entrevista, Ricardo Bastos, ou Ricardo da Emex, como é mais conhecido, lembrou que na EXPONOR deste ano, ele abriu o seu pronunciamento pedindo ao governador do Estado, Romeu Zema, que apoie a atividade industrial em nossa cidade e região.
O resultado desse pedido foi muito positivo. O governador teria se comprometido com o prefeito Daniel Sucupira a liberar a soma de R$ 8 milhões, que é a quantia que falta para que a JBS, atual proprietária do antigo imóvel do Frimusa, onde o prefeito pretende instalar o distrito industrial, aceite a venda para o município.
Prestígio
Como empresário de sucesso, Ricardo Bastos sempre foi muito respeitado por todas as vertentes políticas da cidade. O seu apoio tem sido continuamente disputado por todas as correntes partidárias. Neste ano o seu nome elevou-se ainda mais de status quando conseguiu trazer à Teófilo Otoni o governador Romeu Zema para abrir a EXPONOR 2019.
Contudo, apesar de todos os elementos favoráveis, Ricardo insistiu em dizer, quando provocado pelo apresentador Aníbal Gonçalves durante a entrevista, que entende que neste momento ele é mais útil hasteando a bandeira pelo desenvolvimento industrial da cidade, o que certamente resultará em milhares de empregos para a nossa gente, e, consequentemente, uma revolução socioeconômica em todo o Nordeste Mineiro.