Desenvolvido para representar a Renault no segmento de entrada do mercado, o Kwid também é uma importante atração da marca no Salão do Automóvel de São Paulo. Projeto de origem indiana, onde teve sua apresentação mundial, o modelo começará a ser vendido em 2017 com a missão de suceder o já descontinuado Clio e ao mesmo tempo fazer frente aos rivais Fiat Mobi e Volkswagen up!. Sob o capô, ele terá como única opção de motor o novo 1.0 3-cilindros SCe, associado a um câmbio manual de cinco marchas.
Tratado pela Renault como “mini SUV”, por conta da suspensão elevada, o Kwid será produzido em São José dos Pinhais, no Paraná. Em comparação com o carro vendido na Índia, a marca destaca mudanças na estrutura geral do modelo, maior refinamento na cabine e a primazia de oferecer airbags laterais como itens de série desde a versão de entrada. Com isso, a marca espera melhorar os baixos índices de proteção aos passageiros alcançados pelo Kwid “original” no exterior. No visual, as principais mudanças estão relacionadas ao desenho das rodas, que mantém os três furos”, e dos retrovisores, herdados do Sandero.
Para o Salão de São Paulo, ele aparece como um “conceito”, o Outsider, com apliques em verde e interior com detalhes em laranja, mas já adianta o acabamento interno em plástico rígido, bancos no mesmo formato de Mobi e up! e pouco espaço interno, como seus futuros concorrentes. No conceito, ele traz a mesma central multimídia de Sandero e Logan, com tela de 7″ sensível ao toque, algo que deverá ser oferecido pelo menos nas versões mais caras.
Com peso na casa dos 800 kg, o Kwid terá o baixo consumo como um de seus destaques. Preços e versões serão divulgados na ocasião do lançamento e, apesar do “apelo SUV”, ele terá posicionamento semelhante ao dos demais rivais 1.0.
(Carplace)