A senadora Ana Amélia (PP-RS) aceitou ser a candidata a vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República.
O anúncio oficial, porém, só será feito após a situação regional do PP no Rio Grande do Sul ser resolvida. Isso porque a seção gaúcha do partido havia decidido apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL).
Ana Amélia explicou que, antes de confirmar a sua adesão como vice do tucano, precisa resolver a questão regional do PP. Segundo ela, não será uma decisão “fácil” deixar a candidatura ao Senado porque ela lidera as pesquisas.
“Mas a vida é feita de escolhas”, afirmou a senadora.
A solução pensada para o Rio Grande do Sul prevê a retirada da candidatura de Luiz Carlos Heinze (PP) ao governo estadual e apoiar o candidato tucano a governador, Eduardo Leite.
Ana Amélia se reuniu no final da tarde desta quinta com a bancada gaúcha do PP para discutir o que fazer. Após a reunião, ela disse ter recebido o convite de Alckmin pessoalmente, na quarta (1º).
Em entrevista à imprensa após reunião com a bancada gaúcha do PP em seu gabinete no Senado, Ana Amélia reiterou que a sua decisão de aceitar a vice dependerá do acerto com os tucanos no estado. A senadora afirmou, porém, que os entendimentos entre os dois partidos estão “bem encaminhados”.
“Minha decisão depende desses acertos. Se os acertos não forem cumpridos positivamente, satisfatoriamente, eu tenho que ver como vai ficar, se tivemos dificuldade de um entendimento do PSDB e do PP lá no Rio Grande do Sul”, disse a senadora.
Segundo Ana Amélia, haverá uma definição sobre essas questões regionais “possivelmente” nesta sexta. “E aí o governador [Alckmin] poderá bater o martelo”, disse.
(Leia a nota na íntegra no blog Gerson Camarotti, no G1)