Valadares registra crescimento de ataques de animais peçonhentos

Valadares registra crescimento de ataques de animais peçonhentos

De janeiro a junho de 2018 foram registrados 286 casos, sendo mais de 80% causados por ataques de escorpiões; Corpo de Bombeiros orienta cuidados

Um levantamento feito pela Prefeitura de Governador Valadares revelou que o número de ataques envolvendo animais peçonhentos na cidade cresceu entre os meses de janeiro e junho de 2018 em comparação ao mesmo período do ano passado. Neste ano, foram registrados 286 casos, sendo mais de 80% causados por ataques de escorpiões.

Os bairros com mais incidência foram Altinópolis, Atalaia, Centro, Ipê, Jardim do Trevo, Palmeiras, Santa Rita, São Raimundo e Turmalina. O principal motivo desses ataques é aumento do perímetro urbano do município, como explica o biólogo João Julio de Oliveira. “Dentro da cidade o maior número de ataques é de escorpiões. Eles se aproveitam da parte da construção da cidade; como a cidade está sempre aumentando de tamanho tem sempre áreas para eles irem infestando”.

Ele recomenda que a população ao encontrar esses tipos de animais mantenha distância. “Evitar tentar capturar escorpião, cobra, aranhas e mesmo morcegos que apareçam caídos no chão. Quando os animais aparecem vivo o ideal é chamar a zoonose para ir lá fazer a captura”, completou.

Segundo o Corpo de Bombeiros, em casos de ataques desses animais é importante sempre buscar o socorro médico; os militares orientam alguns cuidados. “Manter o local da picada limpo, não fazer corte no local da ferida, não passar nenhum tipo de produto. Um erro muito comum que as pessoas fazem é a sucção na área do veneno, isso não é o recomendável uma vez que só uma pequena parte do líquido vai ser retirado do organismo e ainda corre o risco de passar o veneno para outra pessoa”, afirma o sargento Lauí Pereira de Alencar.

Além desses cuidados a calma é fundamental para que a situação fique sobre controle. “Manter a calma para não aumentar a circulação do sangue no corpo evita que o veneno do animal se espalhe pelo organismo. Em seguida é importante buscar o atendimento hospitalar o mais próximo possível”, enfatizou o militar.

(Fonte: G1 Vales de Minas Gerais)



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