Vereador Paulo Marreco demite assessor suspeito de falsificação de atestados médicos

Vereador Paulo Marreco demite assessor suspeito de falsificação de atestados médicos

O vereador Paulo Marreco (PSB) deixou claro que determinou a exoneração do seu assessor Matheus Lopes de Souza, que está sendo investigado pela Polícia Civil como suspeito de falsificação de atestados médicos. O vereador também se disse indignado em saber que o assessor, mesmo trabalhando para ele, que é parlamentar pelo PSB, estava filiado a outro partido.

Entendendo o caso

No final do mês de abril uma médica endocrinologista procurou a Polícia para denunciar que o seu nome havia sido usado em atestados médicos falsos. Ela só ficou sabendo do fato porque empresários conhecidos a procuraram suspeitando da falsificação com o seu nome. Temendo que o fato se repetisse, a própria médica procurou ajuda junto à Polícia para investigar o caso e encontrar os responsáveis pelo crime de falsificação.

A Polícia Civil instaurou um processo investigativo. A primeira ação foi conversar com duas mulheres que haviam apresentado os documentos nas empresas em que trabalhavam. Foram elas quem disseram que os documentos foram fornecidos pelo assistente social Matheus Lopes de Souza.

Com essa informação, a Polícia pediu à Justiça um mandado de busca e apreensão para a residência do Matheus, bem como para o seu local de trabalho, tanto no Hospital Bom Samaritano, onde atua na área de serviço social, quanto na Câmara Municipal, onde é assessor do vereador Paulo Marreco. Mas que fique claro: a própria Polícia Civil fez questão de emitir uma nota explicando que a busca na Câmara se deu apenas na mesa onde o Matheus trabalha, e no seu computador, não havendo nenhuma suspeita sobre os demais servidores do gabinete, nem tampouco sobre vereadores ou da instituição Poder Legislativo.

Indignado
O vereador Paulo Marreco se disse surpreso com o ocorrido. Primeiro porque jamais suspeitava que o Matheus, que ele conhece desde 2007, fosse capaz de algo dessa natureza. E mais surpreso ainda ao saber que o rapaz estava filiado a outro partido. Paulo Marreco disse que já pediu à Mesa Diretora da Câmara a exoneração do seu agora “ex”-assessor.



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